quarta-feira, 19 de junho de 2013

ALEXANDRIA - CAPÍTULO IV - PARTE II

Uma aliança começava a se formar em meio de tempos conturbados, exército e conselheiro imperial, lado a lado com finalidade ainda um tanto quanto obscura, porém a queda do imperador era o que os motivava.

- General eu tenho um presente para seu exército, porém quero ter poderes frente às discussões e ações que serão tomadas.
- O que seria esse presente? Uma arma?
- Teoricamente é uma arma.
- Como uma arma pode ser teórica, ela é de mentira?
- A arma é real e acredito que você vai gostar quando vê-la!

Napoleão conhecia as histórias sobre o Vernaculista e sabia que ele sempre era muito sério, sabia que não era um simples conselheiro imperial e queria muito ter um homem como aquele ao seu lado.

- Muito bem! E quando vou ter essa arma em mãos?
- Antes deve fazer uma coisa muito importante e que pode custar a vida de muitos.
- Eu já arrisquei minha vida diversas vezes e hoje eu tomo decisões antes de arriscar novamente tão valioso bem ... Vai ter que me dizer mais do que isso para que eu arrisque meu precioso bem.
- Pois bem General, quero que invada a casa real.

O general abre um sorriso e diz:
- Está louco? Sabe quanto tempo seria necessário para invadir aquele lugar?
- Não desejo que invada o local, mas sim, que chame a atenção do exército imperial, para que eu possa libertar a arma.
- A arma necessita de liberdade... Mas que arma é essa?
- É uma pessoa General!
- Está de brincadeira conosco ou é um louco? diz um homem que seguia Napoleão.
- Fique calado e deixe o Vernaculista continuar! Exclamou Napoleão.

Napoleão queria acreditar no que o Vernaculista dizia, mas era muito difícil acreditar que um homem só poderia se transformar em uma arma, porém se era protegido do imperador isso indicava que podia ser alguém muito importante.
- Essa pessoa deve ser muito importante para que você deseje invadir um local tão protegido e arriscar a vida de tantos.
- Não é ninguém importante, porém o que ele faz que é importante.
- O que ele faz? perguntou o general.
- Ganha batalhas! Respondeu o Vernaculista.
Os olhos de Napoleão brilharam frente as palavras que ouvira, e como ele ansiava e conhecia a reputação, nas histórias dentro do exército sobre o Vernaculista, ele não demorou a acreditar e aceitar a proposta feita.
A conversa se prosseguiu por alguns minutos mais e uma aliança se forma, e dessa aliança novas mudanças ocorreriam nos poderes da Europa.