sexta-feira, 15 de março de 2013

A Máquina do Diabo: O Juggernault

O esboço do que poderia ter sido a Máquina do Diabo, que aterrorizou os colonos no centro da Europa no período final do século XVII e início do século XVIII.

O Juggernault, fazia justiça ao seu apelido, pois trazia o medo onde fosse, e como ninguém sabia como derrota-lo, ficou conhecido como obra do Diabo. Porém foi descoberto em 1791 uma passagem no Palácio de Vesailles, que levava a uma grande oficina. Um documento do período dizia:

"E ao entrar na residência do Déspota, uma porta de metal, em uma parede sem importância chamou a atenção, então depois de muitas horas escavando ao redor da mesma, um buraco na parede foi feito, porém a porta não se abriu. O buraco era grande o suficiente para um homem passar, e aos poucos vários passaram e se defrontaram com uma grande caverna, com uma escadaria sem fim, que adentrava na escuridão... aquele era o caminho para o berço da besta"

As pessoas acreditavam que a água e o fogo purificavam então atearam fogo na máquina encomendada por um Messena a Leonardo da Vinci, deixaram arder em praça pública e jogaram seus restos no mar. Seus restos nunca foram encontrados. Acredita-se que esteja em algum local entre a França e a Inglaterra, porém a relatos de pescadores Sardos que dizem ter arrastado com suas redes e encontrado nas praias da região da ilha pedaços engenhosos de alguma máquina estranha.

ALEXANDRIA - CAPÍTULO III - PARTE IX

O Vernaculista diante da sala escura agora, segura a mão do menino, se vira e começa a andar e fala na língua natal do pequeno:
- Ele não sabe de nada... Acredita que está no controle, mas logo vai cair, como todos os déspotas.
O menino não compreende e continua a andar de cabeça baixa, seguindo o Vernaculista, como se fosse um fardo acorrentado, pesado, que um condenado puxava. Porém o homem sabia que não havia um fardo logo atrás dele, mas sim uma revolução.

Ninguém sabia, mas o homem que tinha a capacidade de se expressar em diversas línguas mantinha contato com outras cúpulas de poder e era muito influente. Uma ordem secreta se escondia nas sombras da Torre dos Dez, e estava preparando um bote ao cerne da mesma. Esse homem era a semente desse grupo secreto, assim como uma árvore de gênero frondoso ao crescer, suas raízes são capazes de levantar os paralelepípetos deformando uma calçada e até derrubando muros, o Vernaculista crescia dentro dentro do império, e começava a introduzir ideias entre as altas cúpulas francesas, que aos poucos estavam deturpando a visão popular frente ao imperador. A grande jogada era que o Imperador não fazia ideia que seu conselheiro era tão sagaz.

No momento em que o menino tocou o violino para o Imperdor, algo passou despecebido para o grande chefe do reino, ele não sabia que quem entregasse o instrumento ao músico seria o único quem teria controle sobre o mesmo, portanto oVernaculista induziu o tempo todo o que o imperador via. Na realidade, o poder do menino não era parar o tempo, mas sim induzir essa ideia na cabeça das pessoas, logo quem ouvisse as notas iria acreditar que o tempo parou, ficando paralisado e com a mente orientada a acreditar nesse fato, essa era uma arma que com certeza tinha potêncial para vencer guerras. 

A habilidade desse homem era correlacionada com o toque, ele encostava em alguém ou em algo e conseguia manter um vínculo mental por algum tempo, como ele sabia do potencial do pequeno, ele entregou um instrumento que já havia sido correlacionado com sua capacidade de interpretação mental de códigos e dessa forma conseguia comandar o que queria.

Porém o esforço era muito grande e ele podia desmaiar durante a indução mental, sendo que escolheu fazer o imperador acreditar que o tempo havia parado por alguns instantes, somente para saber se conseguia manter um laço efetivo com a mente do menino. E ele percebeu que era muito possível. Seria seu segredo, nem mesmo o pequeno saberia disso.