terça-feira, 30 de outubro de 2012

ALEXANDRIA - CAPÍTULO III - PARTE IV

A grande máquina cruzava o interior da Europa rumo à França, ninguém entrava no seu caminho, porém para tentar barrar sua passagem algumas pontes foram demolidas. As pessoas se encontravam em um estado de nervoso e medo, contrastando com suas ações impetuosas. Bandos se formavam nas vilas e adentravam territórios que não os pertenciam, destruindo pontes e estradas por onde o combôio do diabo podia passar.

Alguns defrontamentos se deram, bandos vindo de outras vilas entravam em confronto com donos de terras, com a finalidade de uns destruírem passagens e outros defender passagens. Muito sangue inocente e desinformado lavou o chão daqueles locais da Europa.

O Juggernault para não perder tempo cruzava a Europa pelos rios, evitando defrontamentos e problemas geográficos. Tudo se encaminhava para uma chegada rápida em Versailles, onde se encontrava o palácio da família real francesa. Nos porões desse palácio ficava a oficina onde a maquina do diabo adormecia.

A escolha de caminhos por onde não teria defrontamentos com bandos armados, não se dava pelo fato de quererem não matar mais pessoas, ou saber que não teriam mais o fator surpreza, mas sim pelo fato que o Juggernault, mesmo com um poderoso sistema de armas e defesa poderoso, ele podia ser abatido, uma vez que o ímpeto das pessoas cresciam pelo fato de começarem a acreditar em beçãos que os deixariam imunes à morte. Portanto o engodo da falta de medo em morrer dos aldeões os tornavam perigosos, a ponto de chegarem perto das carapaças de metal do Juggernault e as romperem.

Se o Juggernault falhasse em carregar tão precioso tesouro, logo, os que descobrissem a presença do menino, iriam se perguntar o por que um menino se encontrava dentro da máquina do diabo, juntamente com seu arauto. Com certeza, movidos pela ignorância, iriam matar a todos os integrantes da máquina, por acreditarem que esses eram demônios.

O Juggernault tinha medo e então corria rápido para seu berço na França.