terça-feira, 20 de outubro de 2009
INCUBUS
A prata não reluz a imagem daquele que foi tocado pelas trevas
Olhos tão negros quanto a sua alma...
Possuiria uma alma aquele que se desloca pela noite...
Procurando seu sucubos...
Entrando nos aposentos e absorvendo todo o suspiro primordial...
Pele alva e fria, tão sensível e tão imortal...
Coração estático...
Não há necessidade em bater.
Portador morto da imortalidade.
O espelho que não reflete sua alma pútrida...
Que para ele não tem utilidade.
É na realidade toda a sua ruína...
Espelho este que não reflete imagens...
Mas que para o desalmado apenas mostra sua existência...
Através de um vácuo.
E a tristeza toma conta deste,
Pois não tem sentido sua existência.
E o incubos sem alma sucumbi...
BRILHO CARMIM
Mais uma vez minhas mão estão tingidas de rubro.
Meu corpo dói e meus olhos se aconchegam nas trevas.
Que vozes são essas que ecoam em minha mente?
As sombras estão a cobrir meu corpo.
E eu sinto um toque gélido descendo por mina pele.
Em minha mente posso ver olhos negros me fitando.
Sinto-me enlouquecido...
Que gosto estranho é este entre meus dentes?
Por que meu coração dispara quando olho a lua pela janela?
Sinto uma arrebatadora vontade de ir em sua direção,
Mas seu brilho prata torna-se carmim a cada batida de meu coração...
Agora a olho fixamente e já não sinto mais frio...
Trevas e o brilho carmim fundem-se em uma abominável distorção da realidade.
Esqueço meus pensamentos...
Meus olhos se fecham...
Uma voz sombria clama meu nome...
E mais uma vez eu acordo...
sábado, 3 de outubro de 2009
FAFNIR
FAFNIR na mitologia nórdica era um dragão que roubou e guardava o tesouro de um povo mágico chamado NIBELUNGOS. Este povo, dentre seus tesouros, havia forjado um anel que tinha o poder de dominar o mundo, mas que também amaldiçoava quem o usava. Um dia um jovem guerreiro chamado SIEGFRIED é mandado para matar o Dragão, e com um golpe de sua espada Balmung esse o mata, tomando todo tesouro e o anel para sí. SIEGFRIED se banha no sangue do Dragão afim de se tornar invulneravel. Coberto por uma folha, um pedaço de seu ombro não é tocado pelo sangue de FAFNIR, tornando assim este ponto o único lugar vulnerável de seu corpo. SIEGFRIED acaba sendo assassinado por seu cunhado enquanto dormia, por uma lança transpassada em seu ponto fraco.
GUERREIRO
O uso de chifres nos elmos se dá pela crença que os CELTAS tinham de que como castigo dos deuses um dia o céu iria cair em suas cabeças. De alguma forma, na cultura deles os chifres evitariam que o céu caisse em suas cabeças.
Os capacetes que os vikings verdadeiramente utilizavam eram cônicos e sem chifres.
PALADINO
Como a lenda dos Paladinos é criada na idade média, essas figuras possuem em grande parte alegorias religiosas. Lutam para salvar donzelas de Dragões, Vampiros e de Demônios.
A palavra Paladino é proveniente do Latim (Palatinus) que é referente a palácios.