segunda-feira, 6 de agosto de 2012

ALEXANDRIA - CAPÍTULO III - PARTE II

Aquele general que cruzava as regiões frias da Ucrânia, corria em direção a pequenas vilas, pois uma antiga professia, que havia sido decodificada nos mapas dos piratas, indicava a posição do artefato que podia tornar o império em dominate na Europa.
O cocheiro para a carruagem e desce de seu banco elevado, vai até a porta e bate duas vezes com a mão, indicando que haviam chegado ao destino. -Senhor, chegamos onde me pediu. A porta se abre e o interior da carruagem se mostra forrado por papéis, muitos bastante amarelados, mostrando-se muito antigos.

 -Pois bem meu bom homem, vamos percorrer paralelamente o leito do rio Slavutich nome extraído do eslavo primitivo... Sabe onde ele fica?
-Sim general, hoje é conhecido como Rio Dniepre.
-Pois bem cocheiro vamos percorre-lo até a fronteira com a Bielorrússia!
 -A viagem será muito longa senhor, iremos passar por regiões bastante frias, posso acionar o sistema de defesa da carruagem?
- Sim meu caro, pode acionar... e não pare por nada!

O sistema de defesa da carruagem era uma cobertura de metal, cobria as rodas e o cocheiro, além de possuir sistemas de boias, para não afundar caso cruzem um rio. Varios canos e lâminas retráteis também estavam presentes sobre a poderosa carapaça de ferro. Os canos eram bocas de mosquetes ou uma espécie de lança chamas. Os cavalos corriam sobre uma espécie de sistema de eixos, rodas dentadas e roldanas, que juntamente com os cavalos ficavam cobertos por uma cobertura de ferro, interligada por junções móveis com parafusos, que mantinham a cobertura flexível .
Era uma arma poderosa, porém muito cara para ser fabricada, praticamente o mesmo custo de um navio, o império possuia somente uma e servia para carregar coisas importantes, era uma espécie de cofre ambulante. Tinha sido encomendada por um Messena italiano ao maior desevolvedor de armas da idade média, o próprio Leonardo da Vinci.
O projeto levou mais de 100 anos para ser finalizado devido a grande complexidade e necessidade de tecnologia diferente. O império francês somente tomou consciência do projeto, devido um nobre messena italiano estar falido e precisando de dinheiro. O mesmo vendeu os projetos da poderosa arma por um baú de recheado de esmeraldas.
Dentro dos muros do palácio francês isso ficou conhecido como escambo verde, pois esmeraldas não pagavam os projetos daquela incrível máquina. Porém, os franceses não imaginavam que era tão complexa e cara sua construção. A máquina de guerra era conhecida pelo apelido de Juggernault e somente ela já era terrível, mas não tão terrível quanto os franceses queriam, pois haviam muitos custos para sua construção.